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Versar não é para todos, mas para todos pode (e deve) ser a poesia. É neste sentido que o autor, após coletar poemas do cotidiano da vida, coloca à disposição dos amantes e curiosos da poesia Versos da Meia-Noite. Uma coletânea de muitos versos e reversos que exprimem as várias facetas da vida e dos elementos que a rodeiam.

 

Se a vida é efêmera e a poesia não, com certeza pode-se afirmar que o autor com a publicação desta obra, dá um passo que o leva à transponibilidade do efêmero ao eterno.

 

Ao degustar esses fragmentos de felicidade ou de angústias transformados, ao longo de anos, silenciosamente em poesia, você perceberá que há versos vividos e não escritos, entretanto, todos os escritos brotam da vida. Verá também que sonha é exercer a liberdade, ainda que seja apenas sonhar. Afinal, coloridos sonhos podem ser sonhados a qualquer hora, inclusive à meia-noite e em qualquer lugar, ainda que seja numa tapera sem enfeite e sem cor.

 

Ele é alguém que chora ao relento suas saudades e declara a todos que o amor é a razão do brilho do sol, do cheiro da rosa, da alegria da vida; alguém que vai levando a vida entre sorrisos sem graça e choros engolidos; um cara que diz que cada pranto representa uma dor que fere muito mais, quando é sentida a só, entre quatro paredes.

 

Mas o poeta é também um apaixonado, vezes pela vida, vezes por alguém, pela poesia ou pelo sonho. Fala de amor, saudades, paixão, sorriso, flor, beleza e da tristeza que tenho quando não te vejo; dos elos que ligam nosso amor sob um luar de mil estrelas onde me delicio e fico repleto de você. Por fim, resta dizer que seus versos são uma viagem pelas glórias passadas e conjecturações sobre um futuro, irremediavelmente incerto, mas a depender de seus sonhos, será bem melhor para ele e para todos nós.

 

Assis Pereira, Poeta.

 

...constatamos ao lermos os primeiros versos de No Silêncio de Quatro Paredes, coletânea de poesia do grande poeta Valdeci Duarte, que, como poucos, busca as coisas mais simples do cotidiano e transforma a vida em versos, que pintam, como os pincéis de um grande pintor, a branca e solitária página, dando-lhe forma e a capacidade de fazer o homem, pobre mortal, rir, pensar, refletir no que consiste a arte de viver, de amar...

 

Valdeci, de forma extremamente cativante, expõe, neste novo trabalho, uma nova leva da sua produção poética, esta cada vez mais amadurecida, concisa e coesa, um mundo com o qual conseguimos nos  identificar aos primeiros versos lidos. Ao folhearmos  No Silêncio de Quatro Paredes, parece que estamos diante de um quadro, cuja tinta são as palavras; a tela, o papel e o pintor, o poeta Valdeci Duarte, que harmoniza ritmicamente as imagens como se brincasse com cada letra perfeitamente combinada no verso tal qual uma criança que ainda possui a ingenuidade dos anjos, mas que é dotada da mais pura lucidez ao reconhecer o mundo real, no qual habita.

 

Se para alguns o ato de poetar constitui algo sagrado, que não cabe ao homem - pobre mortal - temos, então diante de nossos olhos um ser divino que escreve sua sentença de imortalidade. O leitor, que é a fiel testemunha desse documento artístico que transcende o real, emociona-se: ora ri, ora chora, ora silencia, perde a ação. A poesia está ali diante de seus olhos ilustrando o lado mais belo da vida, das coisas simples do "eu".

 

E o leitor ainda vê-se ora mergulhado, ora aprisionado No Silêncio de Quatro Paredes, pois o poeta o envereda, através das páginas pintadas, pelo caminho do prazer poético, mostrando-lhe cada detalhe que compõe a arte da vida cotidiana, simples e complexa. Esta, aos olhos do homem que tenta sobreviver no mundo, cada vez mais parece lhe escapar das mãos e a correr despercebida como se navegar fosse mais necessário que viver.

 

Para o poeta, a arte de viver é o que dá sentido à vida. E adentrar No silêncio de Quatro Paredes, é buscar a paz para  materializar, através da poesia, o que nunca será matéria, e é o que consiste a arte de poetar a vida.

 

Nas mãos e aos olhos do leitor, tudo o que foi dito e o que mais puder ser encontrado pelos amantes da poesia que compreendem o que é poetar, o que é versar. Em vossas mãos, No Silêncio de Quatro Paredes, do meu amigo e poeta acreano Valdeci Duarte, cujo  sentido da vida  e seu maior tesouro, estarão diante de vossos olhos, como o líquido precioso que saciará a sede de prazer da alma.

 

Sergio Santos - Escritor.

NOVA OBRA DE  VALDECI DUARTE

O MEU ANO

33

Quem já pensou em mudar os conceitos em relação à vida? O livramento em um acidente mortal faz qualquer um repensar suas opiniões e suas prioridades.

 

Um bem sucedido escritor decide contar um evento que o fez mudar de conceitos em relação à vida, passando a valorizar o que realmente importava para ele e sua família na época da sua juventude.

 

Assim, ele decidiu narrar para filhos, netos e bisnetos sobre um evento marcante ocorrido há mais de 40 anos. Durante a leitura cada leitor pode ter a sua própria revelação sobre o desfecho da história.

 

Breve!

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